O caso dos Padres de Nacaroa

O caso dos Padres de Nacaroa


Há pouco mais de um ano (Maio 2012) todo o Moçambique foi surpreendido pela sensacionalista notícia propalada pela TVM(Nampula), e pelo jonal A VERDADE, depois incisiva e repetidamente enfatizada por um Procurador do Ministério Público (Nampula), sob o título Detidos dois padres criminosos em Nampula. Esta versão, com matizes mais suaves ou mais agravantes, foi difundida por muitos jornais moçambicanos, como ainda hoje se pode comprovar por uma simples busca na Internet.
Entendo que situações semelhantes a esta se podem repetir. Mais do que estes padres, outras questões, várias, se prendem com casos desta natureza. Não falta quem esteja à espreita para desinformar servindo interesses obscuros.
Tendo eu a certeza subjectiva de que tais notícias sensacionalistas careciam de fundamento, imediatamente desci a terreiro para buscar e servir a verdade. O mais objectivamente possível. Difundi, de imediato, o texto que a seguir transcrevo e que só O AUTARCA (jornal digital da Beira) publicou (Edição 2361/3.06.12). Só este, e O NACALENSE, manifestariam, depois, empenho em dar, do caso, informação crítica e detalhada. O WAMPHULAFAX, ao qual também remeti os textos, e a TVM (pela boca da jornalista Teresa Cunha) preferiram, até hoje, manter a versão inicial difamatória. Com que intenções e por que razões?

Os padres de Nacaroa são pessoas de bem!
O outro lado da realidade


Igreja de S.João Evangelista – construída há mais de 60 anos
 pelos Misisonários Combonianos, com relevância para o
 construtor acabado que era o P. Atílio Busi,
 também grande especialista da língua materna local, o macua
Claro que eu sei que nunca se deve queimar uma casa mesmo que seja uma palhota. Claro que eu sei, todos sabemos, que, juridicamente, nunca se pode reter ninguém… Mas será que nunca se deve mesmo reter (por ética e eficácia) para evitar que os ladrões fiquem impunes?
Conheço o padre Alexandre desde a sua chegada ao seminário de Nampula. Desde então, tenho acompanhado toda a sua caminhada. Conheço bem a nobreza do seu coração, o zelo que põe em todos os trabalhos em que se mete, a superior qualidade intelectual e, sobretudo, quanto o sofrimento dos pobres e esfomeados do seu povo o atinge no cerne da sua alma e o tem empurrado para aventuras e iniciativas produtivistas que rondam os laivos da utopia com tão escassos recursos humanos e materiais.
Sinto, por isso, obrigação de vir a terreiro, contra uma onda de linchamento mediático de um jornalismo sensacionalista, sedento de espectáculo.
Não tenho dúvida nenhuma que estamos a assistir a muita distorção dos factos e da realidade. A meu ver, a própria apreciação judicial que prende os padres e deixa os ladrões em liberdade, padece de um fosso entre a justiça oficial e a justiça popular. Não teriam, neste caso, as autoridades locais tradicionais e os tribunais comunitários uma palavra a dizer?
Que os procedimentos dos dois jovens pastores de Nacaroa, até admitindo as versões publicitadas, podem ter facetas de ilegalidade, é evidente. Mas ilegalidade não é, objectivamente, ilegitimidade. Que eles nem sequer estavam cientes dos riscos de tais ilegalidades, mostra-o o facto de se terem ido “meter na boca do lobo”, tratando de conduzir eles próprios os ladrões à polícia onde, num volte face “do feitiço contra  feiticeiro”, eles acabaram por ficar presos e os ladrões à solta!
De alguns aspectos e procedimentos  ilegais inferir uma condenação ética e social é absolutamente irrealista e, a meu ver, mesmo injusto. E terão sido, efectivamente, os padres os autores materiais dos actos de que são acusados? Trataram os jornalistas de investigar como seria sua obrigação?
Vejamos:
1º É ou não verdade que se vive no país um sentimento generalizado de incapacidade de os agentes policiais e judiciais travarem a onda de criminalidade que vai crescendo um pouco por todo o lado?
2º É ou não verdade que a sociedade em geral, e os pequenos em particular, mesmo os camponeses, vivem um sentimento de revolta perante a onda de ladroagem que os espolia dos parcos e amargos frutos do seu suor? O que está por debaixo dos linchamentos públicos na Munhava(Beira)?
3º Os jornalistas fizeram deste caso dos Padres da Nacaroa um alarido estonteante. Desfizeram-se em versões atentatórias da dignidade dos acusados apelidando-os, até, de criminosos. Mas quantos se deram ao trabalho de investigar bem a realidade e de a trazer ao de cima com isenção e liberdade? Quantos jornalistas, enquanto vulgares pessoas humanas, nas mesmas circunstâncias, não teriam feito o que se alega ospadres terem feito ou ainda muito mais? Desde que o caso foi despoletado, já ouvi muitas pessoas, de muitas condições sociais e económicas, dizerem “eu teria feito o mesmo ou ainda mais”. Por isso, este alarido não decorreda gravidade moral (os padres e a comunidade estavam a tratar de reaver o que lhes pertencia), mas no sensacionalismo que se criou à volta de um caso que se reveste de alguns aspectos ilegais ao quais a justiça deu mais ênfase do que, a meu ver, e de muitas outras pessoas com quem tenho falado a respeito, deveria ter dado. Mais do que castigar os aspectos ilegais de quem quer combater a pobreza e dá o corpo ao manifesto, seria de combater, desde logo, toda a acção criminosa da ladroagem que suga o sangue de quem trabalha. De outra maneira, nunca mais deixaremos de ter casos como o da mamã Alexandrina que, nos anos 90, pelas 6 da manhã, voltava da sua machamba, desfeita em lágrimas, porque acabara de constatar que toda a sua mandioca tinha sido  roubada durante aquela noite, e, muito provavelmente, estava jà à venda num qualquer mercado local.
É o sentimento popular de impunidade que leva a excessos indesejáveis. Neste caso, não porque o que alegadamente foi feito tenha sido legalmente aceitável (por isso caíram na ratoeira da sua ingenuidade, levando os verdadeiros criminosos à polícia), mas porque a indignação pela espoliação de um duro trabalho de produção de – verdadeiro – combate à pobreza, nos pode empurrar, a todos nós, para, de alguma maneira, queremos AJUDAR a “resolver estas questões”, não in loco, mas mesmo, como se viu, pretendendo colaborar com a polícia e a justiça institucional.
Deixemo-nos, pois, de sensacionalismos mediáticas e revistamo-nos da ética profissional que nos obriga. Por aquilo que deles conheço, estou certo que estes jovens padres, não mataram ninguém; não seviciaram ninguém; não roubaram ninguém, como alguns jornais já afirmaram. O que eles fizeram, legalmente errado ou mesmo socialmente censurável, foi aquilo que muitos fariam. Do que precisamos é de uma polícia credibilizada e eficaz, e de uma justiça sensata, feita por gente competente nos contextos, que não ferva na epiderme da legislação deixando os cancros da ladroagem à solta. Voltarei a terreiro porque a verdade que busco e a amizade que cultivo a isso me obrigam. (Padre José Luzia)

Alex na celebração da “consolação paroquial”
 – casamentos
Que se terá passado, na realidade?

No domingo, dia 20 de Maio, às primeiras horas da manhã, o guarda da machamba da Missão da Nacaroa, vizinhos e até familiares dos próprios ladrões, depois de aturadas buscas durante todo o dia e noite anteriores, conseguem apanhar os foragidos. O P. Alexandre contacta telefonicamente o comandante da PRM da Nacaroa (a 12 Kms da Missão) que, à falta de viatura, lhe pede que lhos conduza para a esquadra. Ao dar-se conta do telçefonema, um deles tenta fugir mas é apanhado pelo diácono António Jorge que – compreensivelmente? Ou não? - lhe terá dado uns bofetões. Para evitar qualquer outra tentativa ou tentação de saltarem do carro em andamento, os ladrões são, naturalmente, amarrados. Chegados à esquadra são recebidos pelo comandante que diz aos missionários “Podem ir à vossa vida”. E eles partiram para os seus normais trabalhos pastorais de domingo, em algumas das mais de 160 comunidades que integram a Paróquia de S.Evangelista da Nacaroa.
No dia seguinte, 21.05.2012, 2ª feira, pela manhã, ao apresentarem-se na polícia para se inteirarem do andamento do processo, o P.Alexandre e o jovemn diácono estagiário são surpreendidos pela ordem de prisão porque, no dizer do Comandante da PRM, “o feitiço se virou contra o feiticeiro”. Assim, os ladrões saem em liberdade e os missionários, presos! Assim mesmo! Causa de tão mirabolante reviravolta? O procurador distrital de Nacaroa recebera, entrementes, uma carta subscrita pelo secretário do Bairro de Nahadje, onde se situa a Missão,, acusando os padres, com toda a propriedade vocabular, de crime de fogo posto, maus tratos e cárcere privado!

Conduzidos à cadeia de Namapa, veriam a sua prisão legalizada/regularizada pela juíza local, que, aparentemente, se mostrou tão incapaz e irregular como o procurador de Nacaroa. Agiam por medo ou sob pressão?  Por que é que estes dois agentes judiciais se não deram ao trabalho de proceder à mais elementar inquirição e agiram assim, tão primariamente, contra os dois clérigos moçambicanos? Sim, porquê tanta omissão processual? De qualquer maneira, a máquina da justiça a nível superior terá dado conta da “veleidade” cometida pelos níveis distritais e os presos rapidamente foram transferidos para a cadeia provincial de Nampula onde apenas pernoitariam 1 noite, pois seriam postos em liberdade no dia seguinte. Para irritação do procurador Cristóvão Mondlane (da Procuradoria Provincial de Nampula) que, surpreendentemente, fez questão de aparecer nos ecran da TVM a escalpelizar tal decisão. Que espanto!

Ao saber disto, difundi o seguinte texto também publicado pelo O AUTARCA (Ed.nº2362)

Os Padres de Nacaroa são Homens de Bem e já estão em liberdade

Assembleia Litúrgica no “Dia da Consolação Paroquial”
 aos Padres devolvidos ao seu convívio.
O Padre Alexandre Caetano e o Diácono AntónioJorge, que, desde a semana passada, estavam detidos por alegados crimes de que muitos media se fizeram eco com versões mais ou menos hilariantes, acabam de ser postos em liberdade e estão a caminho da sua residência na Diocese de Nacala a cujo presbitério pertencem.
Dou os parabéns aos agentes judiciários que, tão rapidamente quanto os procedimentos o permitiram, corrigiram tão graves injustiças de deter homens de bem e deixar ladrões à solta.
Desejo ao Bispo de Nacala, D. Germano Grachane, Paz e Bem, na companhia de tão dedicados colaboradores, o P. Alex andre, presbítero já experimentado e zeloso, e o Diácono António Jorge que, a caminho da sua ordenação presbiteral, na Nacaroa, faz a sua preparação/ aprendizagem.
Quis a Providência que, tão rapidamente, partilhassem o mesmo “púlpito” - a cadeia -, lugar onde experimentamos os sentimentos mais contraditórios de um humano, tanto ao nível da raiva e da indignação (sobretudo quando nos sabemos presos injusta e injustificadamente), como da ternura e da misericórdia, não só do Espírito de Deus mas mesmo dos agentes prisionais que sabem “distinguir o trigo do joio”.
Dou, pois, graças a Deus, por, tão rapidamente, nos ter devolvido estes dois jovens missionários moçambicanos, ao nosso convívio normal. (P.José Luzia)

Bem diferentemente do que os media tendenciosos quiseram fazer crer à opinião pública, os dois jovens missionários moçambicanos retornaram, de imediato, à sua Paróquia de Nacaroa, agora transformada em centro de peregrinação e desagravo.

Recebi, no dia 3 de Junho, esta SMS do P.Alexandre:
“A partir de Nahage vai esta SMS de gratidão em Domingo da SS Trindade, o modelo da nossa unidade. É uma procissão de mamãs em lágrimas a vir nos consolar! Haja Paz!”.

E outra SMS no dia 4 de Junho:
“Era preciso isto para eu entender que há gente boa em Nacaroa?! È que são procissões de gente a vir consolar-nos e CUMPRIR SUA PROMESSA. E quem disse que o pobre não é generoso: esta mamã velhinha para quem construímos uma casinha no ano passado, onde buscou 20 MT para dar ao padre como gratidão a Deus pelo seu regresso? E esta multidão der voluntários para ajudar na colheita?! Deus é Amor!”

Também eu desejava ir “consolar” aqueles meus irmãos missionários genuinamente moçambicanos macuas. Sobretudo, queria conhecer a verdade dos factos no próprio terreno. Sem qualquer suspeita do que lá me esperava, decidi visitá-los no domingo, dia 17 de Junho. Comigo, levei um diligente jornalista macua. Isso me permitiria ir mais fundo nos interstícios da sociedade local. Pude ver a realidade in loco e, até, conhecer e assistir à entrevista de um dos ladrões. Mais delicioso foi ouvir os testemunhos de homens e mulheres do Bairro de Nahage. Só não conseguimos ver o famoso secretário do Bairro, autor da dita carta incriminatória, do qual uma das mamãs nos diria “esse secretário nunca quis que este padre cá estivesse”. Mais abaixo encontrareis as razões deste azedume do secretário contra o padre Alexandre. Na sequência dessa visita, decidi publicar o texto que se segue, mais uma vez apenas difundido pelo O AUTARCA (Ed.nº2368).


Apoteose aos Padres da Nacaroa

Não me surpreendeu o que presenciei e vivi neste domingo, 17 de Junho, na Nacaroa, Decidira ir ao terreno aferir os pormenores do que se passara com a prisão dos padres.
Surpresa foi ter encontrado toda uma paróquia de mais de 60 comunidades, algumas a mais de 50 Kms, reunida em volta do seu pastor, o franzino P. Alexandre, com laivos de profeta e postura de visionário!
Os animadores de toda a paróquia quiseram fazer sentir ao seu padre que podia contar com eles contra tudo e contra todos. Apesar das calúnias, apesar das prisões injustas (ou sobretudo por causa delas).
Foi uma celebração de mais de 5 horas, presidida pelo P. Tobias, jovem padre dos Missionários de S.João Batista que, com a Irmã Hermínia e as Irmã Filomena (das Irmãs - Diocesanas - da Paz e da Misericórdia, quiseram também assegurar ao P. Alexandre (e ao Diácono António Jorge), que os padres e irmãs nascidos naquela terra, tinham por eles muito carinho, muita estima, muita confiança e que as calúnias dos jornais e da TVM em nada afectara o seu apreço e a enorme esperança com que olham para a crescente afirmação de uma Paróquia que os padres diocesanos de Nacala estão erguendo da degradação em que o Padre Ramane e o P. Inacio a encontraram quando lhes foi devolvida depois de um longo período de ocupação nacionalizada.
Sim, os Padres Diocesanos fazem da Missão da Nacaroa a sua Casa-Mãe, o ícone dos seus empenhos por uma Igreja relevante no anúncio da Palavra viva de Jesus Cristo com sinais visíveis na solução dos problemas graves do povo (neste mundo). Por isso construíram uma barragem – obra do saudoso Padre Paulo Raul -  e meteram ombros à produção de comida nos vastos campos que, em tantos outros lugares similares, estão incultos. Nos tempos de maior carência popular, é ela que minimiza o sofrimento e a fome das pessoas da zona no modelo “Comida por Trabalho”.
É esta enorme esperança, simbolizada por uns padres para lá do figurino habitual, que os ladrões roubam e prejudicam. Foi isto que os jornalistas poderiam ter visto, quando para lá foram, há um mês, sob o alarme venenoso de um secretario de bairro – Zacarias de seu nome – que, no dizer de uma residente de Nahage, não suporta a presença de padrestão interessantes. Bastar-lhes-ia, como profissionais dignos e competentes, terem mantido a frieza e a objectividade da ética jornalística que, antes de propalar seja o que for, investiga.
Não lhes teria sido difícil falar com as mesmas testemunhas oculares do povo simples, também protagonistas dos acontecimentos, com que eu falei. Pessoas, algumas das quais familiares dos ladrões, que os capturaram depois de uma noite inteira de buscas, e levaram as respectivas esposas a dormirem – confortavelmente, note-se-, nos quartos que servem também para todos os hóspedes e animadoras e animadores das comunidades da paróquia (como aconteceu agora neste domingo) e sem qualquer fechadura por dentro ou por fora como um trabalhador da missão agora me mostrou.

Mas foi isso que a sede de sensacionalismo (anti-católico?) impediu que se visse e, em vez disso, se procurasse, apaixonadamente, distorcer a realidade e a informação objectiva e factual. Sei, pessoalmente, como um desses jornais, há anos, também me caluniou, dizendo, sem me ter perguntado o que quer que fosse, que nós, na Escola Polivalente do Marrere, não queríamos pagar os salários aos professores. Agora, tudo leva a crer que o mesmo jornal, reincidente na versão distorcida que propala desde a primeira hora – juntamente com a TVM - se tenha limitado ao secretário Zacarias e seus próximos que, sabe Deus a mando de quem, foi tão pressuroso a forjar, do dia para a noite, uma carta incriminadora que, no dizer do comandante da PRM de Nacaroa, “virou o feitiço contra o feiticeiro”, deixando, pela zelosa acção do agente da PIC,  logo corroborado pelo procurador distrital, e igualmente sem qualquer investigação digna desse nome, no terreno, os ladrões em liberdade e ospadres – produtores de comida e combatentes contra a pobreza -  na cadeia! Infame! Felizmente, o aparelho judicial também se apressou a funcionar com a brevidade possível e os erros de nível distrital foram corrigidos pelas instâncias provinciais e restituíram-nos os padres à liberdade! Que bom que seria se assim acontecesse sempre!
Prometemos, se necessário, voltar a assunto. (Padre José Luzia)

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Naturalmente que qualquer pessoa sensata, perante factos tão desconexos tem de se perguntar: mas então, que se passou para que o procurador do ministério público do Distrito de Nacaroa tivesse actuado tão superficial e linearmente tendo desencadeado um facto jurídico e judicial em que ele próprio se revela tão incompetente? Sim, porque deu ele tanto crédito a uma carta de um pobre secretário de competência duvidosa para a ter elaborado ele próprio com tão aparente propriedade judicial? E que lhe teria custado ter procedido, com um mínimo de acerto profissional, a um mínimo de investigação e, assim, ter poupado sofrimentos desnecessários, evitado envolvimentos de pessoas a diversos níveis para encontrar uma saída para a “borrada” judicial por ele urdida? Por que não o fez? E por que é que, aparentemente, a mesma falta de acerto se verificaria com a juíza de Namapa? Medo? De quê ou de quem?

É a hora de dar a conhecer factos que, se não podemos garantir que estejam directamente ligados a estes, parecem, pelo menos, indiciar Vale a pena difundi-los, sobretudo para se ficar a saber o génio profético e pastoral deste padre franzino, o P.Alexandre Caetano, que ao seu povo se tem dado por inteiro e sofre as longas dores de um parto de vida e prosperidade que tarda em chegar. E os profetas incomodam. Viremos a isto logo que os afazeres no-lo permitam. (P.José Luzia)